NOSSOS RIOS:MORTOS
MAIS NOSSOS.
Caminhos do
Meriti e Pavuna
A cidade
histórica de São Sebastião do Rio de Janeiro tem uma hidrografia de provocar
inveja a muitas cidades. Só em nossa querida cidade, existem 267 rios, isso
mesmo! O que chamamos de “valão”, na verdade são rios que um dia teve vida e
foram navegáveis.
Rios esses
que forneceram peixes e formas de transporte numa época que estradas mal
existiam e a forma mais simples de se chegar ao centro eram através de pequenas
e médias embarcações. Até o começo do século, esses rios eram usados pelas
populações locais como fonte de alimento e para curtir um belo dia de sol.
Faria-
Timbó, Irajá, Pavuna, Meriti , Carioca e tantos outros que hoje estão
maltratados, abandonados em meio a comunidades, largados pelo poder público e
poluindo a cada dia que passa a nossa sofrível Baía de Guanabara.
A importância
desses filhos da natureza era tanta que páginas inteiras de jornais eram
dedicadas ele e hoje mostrarei uma
reportagem descrevendo com detalhes alguns desses filhos da terra.
A CARETA
1933
O Rio Pavuna também denominado S. João de Meriti
desenvolveu-se na planície de Irajá, formado por uma parte de extensa bacia
hidrográfica do rio Meriti e bacia do Irajá. O rio nasce num Igapó situado próximo
da estrada de rodagem da Cancela Preta e Carrapato, nas fraldas do morro do
Santo; e desenvolveu-se em torno dos morros do Bernardo, do Nazaré, do Maio e
do Botafogo, lançando se no rio Meriti após um percurso de quase 14
quilômetros. O Rio Pavuna corre paralelo ao canal do mesmo nome desenvolvido em
tangente entre a povoação da Pavuna e a confluência da Pavuna com Meriti, na
extensão de 3.800 metros.
O rio Pavuna atravessa a estrada de ferro Central do Brasil
, Linha Auxiliar e Rio D’Ouro recebendo pela margem direita o riacho Acari
entre as localidades de Areal no Distrito Federal e a da Pavuna no Estado do
Rio; e pela mesma margem nele despeja o córrego Cabral , situado entre a
estrada do mesmo nome e estrada São Bernardo.
O rio Pavuna era outrora navegável (pelo jeito já em 1933
não era mais) na extensão de 4 km, compreendidos entre o seu porto e a foz do
Meriti.
O rio Pavuna e o Canal do mesmo nome servem limites
geográficos entre o Estado do Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
O rio Meriti tem origem as vertentes dos morros da Cruz e da
Pedra Rasa em Irajá e depois de receber as águas dos Rios das Pedras e
Sapopemba, desenvolveu-se através da grande baixada até se reunir ao Pavuna,
dai prosseguindo com o nome São João de Meriti, desagua finalmente na enseada
de Irajá, na Baía de Guanabara, fronteiro da ilha de Saravatá, após um
desenvolvimento de 16 km. O Rio separa o
distrito federal da comarca de São João de Meriti e atravessa a linha Auxiliar,
a Rio d’Ouro e a Leopoldina.
È bom esclarecer que COMARCA SIGNIFICA:
-Uma comarca é um termo originalmente empregado para definir
um território limítrofe ou região fronteiriça. Também pode receber os nomes de
distrito ou bisbarra.
VIDEOS SOBRE A HISTORIA E A ATUALIDADE DOS RIOS .
PAVUNA :https://www.youtube.com/watch?v=teQaDdECvdg
MERITI :https://www.youtube.com/watch?v=7uLPQ_L13Qk
NASCENTE DO PAVUNA:https://www.youtube.com/watch?v=IDnTBdG3WKg
MERITI: https://www.youtube.com/watch?v=VuGB1xvliLk
Nossos rios devem sempre ser lembrados. Parabéns Historiador Paulo pela excelente postagem!
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